Mundo: Protegendo Direitos Humanos através do Vídeo Cidadão

Fazer um vídeo para proteger direitos humanos pode ser um tiro pela culatra e acabar ameaçando os direitos humanos daqueles que aparecem ou participam do vídeo. A WITNESS [TESTEMUNHA] compartilha de que forma nós podemos fazer um vídeo de direitos humanos que passa a mensagem minimizando o risco para aqueles envolvidos [en].

O post Protegendo a si mesmo, seus temas e vídeos sobre direitos humanos no YouTube [en] escrito por Sameer Padania da WITNESS e Steve Grove do YouTube, inclui animações que explicam os passos essenciais para proteger os participantes antes de decidir fazer um vídeo sobre Direitos Humanos.

Uma questão importante é a proteção daqueles que aparecem no vídeo através de autorização de imagem:

In the past, videographers could generally control the size and scope of their audience, but nowadays it’s safe to assume that if a human rights video is online, it’s only a matter of time before the offenders see it. So it’s always good practice to get informed consent from the people you film. That means making sure they understand the possible negative consequences of appearing in your video. You can also blur or obscure faces, to mitigate the ability of authorities to reveal someone’s identity or location.This is important: authorities in Burma, for example, have used online footage of protests to identify and arrest activists. [en]

No passado, os video-makers podiam comumente controlar o tamanho e abrangência de sua audiência, mas hoje em dia é mais seguro assumir que, se um vídeo sobre Direitos Humanos está online, é só uma questão de tempo para o ofensor saber da existência dele. Por esta razão, uma boa prática é ter uma autorização de uso de imagem das pessoas que se está filmando. Isso significa assegurar que compreendem as possíveis consequências negativas de aparecer em um vídeo. Você pode escurecer e borrar os rostos para dificultar que autoridades revelem e identifiquem alguém ou algum lugar. Isto é importante: autoridades em Burma, por exemplo, usaram gravações de um protesto para identificar e prender os ativistas. [en]

No post [en], eles incluem exemplos de como esconder a identidade de alguém usando alta tecnologia (através de programas) ou baixa tecnologia (usando luz de fundo, por exemplo).

Outros vídeos da série da WITNESS cobrem assuntos como  Filmar, Áudio e Uso de Celuolares, Filmar & Proteger Entrevistados, assim como efetivamente e eticamente Editar e Distribuir seu Filme. [en]

Um aspecto para se pensar é como fazer uma história local de importância global, e o poeta e escritor Kwame Dawes neste vídeo Projeto YouTube: Relatório [en] fala sobre como fazer as pessoas se conectarem com a história que se quer contar:

Outras questões mencionadas pelo post da WITNESS são sobre como distribuir o filme para ter um maior efeito: como ter um impacto mundial ou se é melhor que seja somente local, mas mostrando para fazer com que os atores-chave podem tomar uma atitude com relação aos Direitos Humanos que estão sendo mostrados. Além do mais, algumas palavras-chaves são fornecidas pra evitar que o vídeo seja marcado como impróprio, inclusive conectando-o corretamente e fazendo descrições que irão adicionar o máximo de conteúdo possível, além de conseguir autorização de todos os que aparecem no vídeo, entendo leis locais e questões legais sobre determinados assuntos ou personagens no vídeo, entendendo direitos autorais para que seu vídeo não seja marcado por violar direitos autorais, e também entrando em contato com o YouTube fazendo com que saibam que tipo de conteúdo você está publicando.

A melhor forma de fazer as pessoas verem seus vídeos de Direitos Humanos é contar sobre eles: enviando email para os autores do Global Voices que podem escrever sobre o seu vídeo, escrever para o CitizenTube ou para a  WITNESS, ou ainda enviar mensagens para todos nós através do Twitter: @citizentube, @witnessorg ou @globalvoices.

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