Sentença de Bradley Manning pode coagir jornalismo investigativo

O Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) emitiu uma declaração [en], depois que a sentença do soldado de primeira classe militar, Bradley Manning, foi proferida no dia 21 de agosto, dizendo que o tratamento severo que Manning tem suportado, desde que ele foi acusado de violar a Lei de Espionagem, enviou uma mensagem perturbadora para qualquer um que pense em se tornar um informante. Manning foi sentenciado à 35 anos de prisão por deixar vazar informações revelando que o exército norte-americano violou a Convenção de Geneva, e por revelar que havia um número muito maior de mortes de civis no Iraque e no Afeganistão, do que o divulgado para a imprensa anteriormente. Joel Simon, diretor executivo da CPJ, diz:

Os promotores públicos militares que agressivamente perseguiram Manning buscavam uma sentença rigorosa, pela mensagem que a mesma transmite aos futuros informantes. E, como uma organização dedicada à defesa dos jornalistas e à liberdade de imprensa, nós temos uma visão diferente. O processo penal de Manning, combinado com a exagerada perseguição da administração de Obama a informantes, passa uma inequívoca mensagem intimidadora para jornalistas e suas fontes, particularmente em se tratando de questões de segurança nacional que são de vital importância para o público.

Tradução editada por Débora Medeiros como parte do projeto Global Voices Lingua

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