Este post é parte de nossa cobertura especial Protestos no Egito em 2011.

[Todos os links levam a sites em inglês]

No Twitter, amigos expressam preocupação pelo desaparecimento de Wael Ghonim, blogueiro egípcio que não é visto deste quinta-feira. Ghonim, que estudou no Cairo e trabalhava como Diretor de Marketing no escritório do Google nos Emirados Árabes Unidos, tuitou que pretendia participar dos protestos de 25 de janeiro:

Despite all the warnings I got from my relative and friends, I'll be there on #Jan25 protests. Anyone going to be in Gam'et Dewal protest?

Ghonim, que participou recentemente de um forum da Al Jazeera sobre liberdade na internet, tuitou em meio às manifestações em 25 de janeiro. No dia 26, na sequência do bloqueio do Twitter, ele expressou raiva dos censores em uma mensagem que virou um “top tweet”:

A government that is scared from #Facebook and #Twitter should govern a city in Farmville but not a country like #Egypt #Jan25

No dia 27, ele pediu aos seus seguidores para que rezassem pelo Egito, expressando medo pelos eventos do dia. Desde então, sua conta no Twitter silenciou-se e os amigos estão preocupados com o seu sumiço. Por volta das 16:30, horário do Cairo, @mskayyali tuitou:

Wael Ghonim @ghonim do Google Oriente Médio está desaparecido desde quinta. Precisamos de sua ajuda para espalhar a notícia e ajudar a localizá-lo #egypt

Poucas horas depois, @sokkari tuitou uma foto de Ghonim, pedindo aos leitores do Cairo que a compartilhassem e procurassem pelo blogueiro.

"Wael @Ghonim está desaparecido", escreveu @sokkari "favor RT para ajudar a encontrá-lo."

Habib Haddad, um amigo de Ghonim, tuitou pedindo que as pessoas tomassem uma atitude:

SOS: Still not able to locate @Ghonim! Next step, try asking powerful ppl, Online and Offline, to make calls and help us locate Wael Ghonim

@mzaher também pede aos seguidores que avisem caso vejam Ghonim:

Wael @Ghonim is missing since Thursday. If you know anything let me or @njarrar know. #Egypt #Jan25 http://twitpic.com/3uy2z5

Este post é parte de nossa cobertura especial Protestos no Egito em 2011.