Para um país com uma identificação forte de ser historicamente formado por um povo proveniente da agricultura, o cenário para o setor agricultor do Japão está apagado, e já está assim faz algum tempo. Para resumir, a força de trabalho envelhece rapidamente e quase não há sucessores suficientes. O preço do arroz caiu e a reforma estrutural é improvável, por causa da organização todo-poderosa cooperativa Nokyo (農協) e de qualquer partido político que esteja no poder. A Fundação Tokyo oferece estatísticas em um relatório preocupante, mas apropriadamente intitulado ‘O Declínio Perigoso da Agricultura Japonesa‘ [The Perilous Decline of Japanese Agriculture,en]. Ele começa, claro, com a estatística nogyo (農業 / agricultura) preferida de todos – ‘O índice de auto-suficiência de alimentos japoneses caiu abaixo de 40%’.
Entretanto, as circunstâncias que envolvem a agricultura estão mudando. A vida no campo está dando uma virada para melhor ou pior, como descrito por Scilla Alecci em ‘Japão: Agricultura, a última tendência entre celebridades‘ [en]. A continuação, esta publicação, destaca alguns aspectos dessa mudança na tentativa de explorar seu objetivo.
A Agricultura e a Higiene dos Alimentos
A preocupação crescente com a higiene dos alimentos é um dos fatores que contribuíram para esta mudança no jeito de pensar. O blog ‘What Japan Thinks’ [O que pensa o Japão, en] relatou no ano passado que ‘a higiene dos alimentos preocupa cinco em seis japoneses‘:
Q2: Which of the following do you strive to do regarding your eating habits ? (Sample size=1,089, multiple answer)
- Buy Japanese products as much as possible 69%
- Pay attention to the date of manufacture, use-by date, best before date, etc 66%
- Buy products with as few additives as possible 51%
- Limit use of prepared foods 25%
- Limit eating out 16%
- Other 3%
- Nothing in particular 6%
- Comprar produtos japoneses sempre que possível 69%
- Prestar atenção na data de manufatura, prazo de validade, etc. 66%
- Comprar produtos com a menor quantidade possível de aditivos possível 51%
- Limitar o uso de enlatados 25%
- Limitar comer fora 16%
- Outros 3%
- Nada em particular 6%
Muitos consumidores não ligam em pagar a mais para assegurar-se que sua comida seja ‘segura’, especialmente após o incidente de 2008, quando dúzias [de pessoas] foram envenenadas por bolinhos [dumplings, en] congelados importados da China [en]. Dando exemplos típicos, Tamagomama lista alguns lembretes em um blog publicando avisos às gestantes:
多少高くても「安全でいい食品」を買いましょうね。
できれば「生産者」の顔が見えるモノにしてください。
輸入品は避けましょう。
中国に限らずアメリカなどの食品も。
国産で皆さんの近くでとれたモノがいいです。
生産者の顔がわかるものがベストです。
家族の命をまもるためにも、他人が守ってくれるのではなく、我が身と家族は自分で守りましょう。
A Agricultura e o Desemprego
Com a economia em declínio abrupto, o governo busca conectar a alta de vagas de emprego na agricultura como uma resposta ao crescente desemprego, principalmente para trabalhadores temporários que tiveram seus contratos cancelados [en].
Nina Fallenbaum relatou sobre sua participação no piloto de um programa em experiência na agricultura [en]:
Here’s the very simple idea: send 18 to 40-year-old city slickers to rural communities for a free five-day trip to learn farming, meet local people, and perhaps be tempted to adopt that way of life for themselves. Administrated by an environmental nonprofit group, a grant from the Japanese Ministry of Agriculture paid our food, bullet train fare, lodging — everything (and I’m not even a citizen!). Seems extravagant, but compared to the amount of money spent on recent bank bailouts it’s a very cheap form of stimulus — and benefits rural areas, young people, and the agricultural sector simultaneously.
A Agricultura e a Internet
Aqui estão alguns casos de pessoas aproveitando o poder da Internet.
Yasai8313, que cultiva vegetais raros, usa a Internet para
manter canais de vendas [ja]. O fazendeiro de tomates Shinichi Soga teve sucesso conectando a popularidade de seu blog diretamente com as vendas, como coberto pelo Japan Times em ‘Jovens fazendeiros blogando para o sucesso‘ [en]. Seebit, uma empresa que produz vídeos para a rede, mantém um website que vende arroz [en]. Eles oferecem imagens por uma webcam no site para que as pessoas possam ver como o arroz está crescendo. Há uma rede social para todas as pessoas ligadas à nogyo, Boku-nou (Nossa Agricultura) [ja], que também possibilita as pessoas comprarem e venderem equipamento para agricultura.
O aprendizado online também está disponível. Toshihide Muraoka apresenta um exemplo em seu blog:
秋田県農業研修センターが運営する「インターネットアグリスクール」が人気を集めています。インターネットを利用して、農 業のやり方や秋田県の自然の知識を学ぶことができます。2001年に開始して以降、東京、愛知、長崎など全国から約200人が受講し、毎年、定員(30 人)はほぼ満員状態。スクールを通じて農業の魅力に引かれ、これまでに9人の受講生が県内で農業を始めています。
A Agricultura e as Outras Indústrias
Empresas e organizações em indústrias sem vínculo com a fazenda estão repensando suas relações com a agricultura. Em um exemplo, o feirante e blogueiro happy-kernel comentou no noticiário que a Associoação de Esportes Amadores da Cidade de Kakegawa na Prefeitura de Shizuoka está começando com negócios em uma fazenda destinada para agricultura.
野菜嫌いな子どもたちに、野菜作りを手伝わせることで野菜嫌いがなくなったり、観察力が高まるという指摘もあるように、中年以降、お腹周りが気になり始めた運動不足の肉好きの人たちにとっては、運動を兼ねた野菜中心食へ転換できるきっかけとなるかも知れないのだ。
とすれば、体育協会がこのような試みをすることにも、意味があるだろう。
何よりも参加者にとっては「新鮮・安心・安全な野菜」と「運動+健康」が手に入るのだ。
今後このようなアプローチの「健康作り」が、注目されていくのかも知れない。
Concluindo
A maioria das fazendas japonesas são pequenas e familiares, e a imagem do ojiichan e da obaachan (avô e avó) arando a terra dia após dia, em um cenário típico de folclore japonês, não está tão longe da realidade presente. O que acontecerá a seguir? Para onde essas tendências irão, ainda estamos para ver, mas é tudo parte de uma grande onda em desenvolvimento.